Brasília, sabado, 13 de outubro de 2007
Parentes e amigos de vítimas do acidente na Ponte JK protestam no local Maria Carolina Lopes Do CorreioWeb
Atualizada às 19h40
14/10/2007 16h18-Cerca de 200 pessoas se reuniram neste domingo na Ponte JK para pedir paz no trânsito e rigor na punição para os causadores de acidentes como o do último sábado, que matou três mulheres no local. A passeata começou às 16h30 em frente ao Clube Rotary Brasília. Vestidos de branco e segurando rosas, familiares e amigos das vítimas andaram por duas horas até o local do acidente, no final da ponte. O diretor do Detran, Délio Cardoso, prometeu ajudar os familiares em uma cruzada até o Congresso Nacional para pedir penas mais duras para envolvidos em acidentes de trânsito.
O economista Luiz Cláudio de Vasconcelos, viúvo de Antônia Maria de Vasconcelos, 49 anos, organizou a passeata, que contou também com os familiares de Altair Barreto de Paiva, 53, e Cynthia Cysneiros de Assis, 34. “A cerimônia serve de alerta para a nossa dor. Queremos que esse tipo de crime deixe de ser chamado de acidente e passe a ser visto como assassinato. Acho que já passou da hora de a gente se unir para que a legislação de trânsito seja revista”, cobra Vasconcelos.
Na prática, a intenção do ato é pedir para as autoridades mais rigor em crimes de trânsito. “Queremos que crimes como esse sejam julgados pelo Código Penal como homicídio doloso (com intenção de matar) e não pelo Código de Trânsito, que entende isso como homicídio culposo (sem a intenção de matar)”, explica Vasconcelos. O argumento é que, ao dirigir em alta velocidade ou fazer manobras perigosas, o motorista assume o risco de matar alguém.
Presente no protesto, o diretor do Detran, Délio Cardoso, manifestou seu apoio garantindo que acompanhará os familiares a levar até o Congresso Nacional um projeto que endurece as penas neste tipo de acidente. “É claro que vamos tomar outras medidas. Mas a responsabilização de causadores de tragédias como essa é importantíssimo para que tenhamos justiça em casos como esse. A legislação tem que penalizar essas pessoas”, defende Cardoso.
O marido de Cyntia, Cássio Rezende de Assis Brito, lembra que a justiça responde nesta segunda-feira ao habeas corpus pedido pelo advogado de Paulo César Timponi, que guiava o Golf que bateu no carro onde estavam as três vítimas. Timponi está preso, já que testemunhas disseram que ela realizava um “pega” com outro motorista no momento do acidente. “É impossível pensar que a justiça possa colocar um assassino desse na rua. Espero que esse magistrado pense que ele ou alguém da sua família pode ser uma vítima”, reflete.
Emoção O momento mais triste da passeata ocorreu na chegada dos familiares no local onde aconteceu o acidente. Os filhos de Antônia, Cyntia e Altair não conteram a emoção e saíram correndo junto a calçada onde as mulheres caíram após ser arremessadas do carro em que estavam. No chão, ainda há sangue do acidente e o cimento está quebrado por causa do impacto dos veículos no local. Os amigos, então, se juntaram em torno dos filhos das vítimas, deixaram flores no local e rezaram. Os pais de outras vítimas do trânsito em Brasília também compareceram ao ato.
Parentes e amigos de vítimas do acidente na Ponte JK protestam no local Maria Carolina Lopes Do CorreioWeb
Atualizada às 19h40
14/10/2007 16h18-Cerca de 200 pessoas se reuniram neste domingo na Ponte JK para pedir paz no trânsito e rigor na punição para os causadores de acidentes como o do último sábado, que matou três mulheres no local. A passeata começou às 16h30 em frente ao Clube Rotary Brasília. Vestidos de branco e segurando rosas, familiares e amigos das vítimas andaram por duas horas até o local do acidente, no final da ponte. O diretor do Detran, Délio Cardoso, prometeu ajudar os familiares em uma cruzada até o Congresso Nacional para pedir penas mais duras para envolvidos em acidentes de trânsito.
O economista Luiz Cláudio de Vasconcelos, viúvo de Antônia Maria de Vasconcelos, 49 anos, organizou a passeata, que contou também com os familiares de Altair Barreto de Paiva, 53, e Cynthia Cysneiros de Assis, 34. “A cerimônia serve de alerta para a nossa dor. Queremos que esse tipo de crime deixe de ser chamado de acidente e passe a ser visto como assassinato. Acho que já passou da hora de a gente se unir para que a legislação de trânsito seja revista”, cobra Vasconcelos.
Na prática, a intenção do ato é pedir para as autoridades mais rigor em crimes de trânsito. “Queremos que crimes como esse sejam julgados pelo Código Penal como homicídio doloso (com intenção de matar) e não pelo Código de Trânsito, que entende isso como homicídio culposo (sem a intenção de matar)”, explica Vasconcelos. O argumento é que, ao dirigir em alta velocidade ou fazer manobras perigosas, o motorista assume o risco de matar alguém.
Presente no protesto, o diretor do Detran, Délio Cardoso, manifestou seu apoio garantindo que acompanhará os familiares a levar até o Congresso Nacional um projeto que endurece as penas neste tipo de acidente. “É claro que vamos tomar outras medidas. Mas a responsabilização de causadores de tragédias como essa é importantíssimo para que tenhamos justiça em casos como esse. A legislação tem que penalizar essas pessoas”, defende Cardoso.
O marido de Cyntia, Cássio Rezende de Assis Brito, lembra que a justiça responde nesta segunda-feira ao habeas corpus pedido pelo advogado de Paulo César Timponi, que guiava o Golf que bateu no carro onde estavam as três vítimas. Timponi está preso, já que testemunhas disseram que ela realizava um “pega” com outro motorista no momento do acidente. “É impossível pensar que a justiça possa colocar um assassino desse na rua. Espero que esse magistrado pense que ele ou alguém da sua família pode ser uma vítima”, reflete.
Emoção O momento mais triste da passeata ocorreu na chegada dos familiares no local onde aconteceu o acidente. Os filhos de Antônia, Cyntia e Altair não conteram a emoção e saíram correndo junto a calçada onde as mulheres caíram após ser arremessadas do carro em que estavam. No chão, ainda há sangue do acidente e o cimento está quebrado por causa do impacto dos veículos no local. Os amigos, então, se juntaram em torno dos filhos das vítimas, deixaram flores no local e rezaram. Os pais de outras vítimas do trânsito em Brasília também compareceram ao ato.
6 comentários:
MUITO IMPORTANTE ESSE ATO E GOSTARIA DE SABER COMO CONSEGUIREI A CAMISETA?
Governador Arruda... COBRAMOS DO SENHOR QUE ESSE SUJEITINHO TIMPONI NUUUUUCA MAIS SAIA DA PRISÃO!!!
Por favor assitam o ASSASSINO! TIMPONI SAINDO DA CADEIA! O link é:
http://video.globo.com/Videos/Player/
Noticias/0,,GIM743270-7823-PAULO+
CESAR+TIMPONI+E+SOLTO,00.html
Alem da família...Estão fazendo campanha para o Arruda pois tiraram todos os comentários negativos...A ditadura não existe mais...CENSURA NÃO
Tanta foto do Arruda e do Paulo Otavio? Alias e o acidente que o nosso vice governador causou em 1987.Foi homicidio tambem? Lembra Paulo Otavio?
E os pegas com Décio? Ele dirige MUITO. Bons tempos né?
Beleza, o tal Timponi foi o responsável pelo acidente, bêbado, drogado, tirando racha e sabe-se mais o que. E o motorista do carro onde estavam as 3 mulheres? Esse irresponsável não será indiciado NÃO!? O motorista é responsável pelos passageiros e deve garantir que todos usem o cinto de segurança! Que motorista é esse que transporta as pessoas dentro de seu carro sem cinto de segurança? Sinto muito, mas é outro irresponsável!
Postar um comentário