sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Marcelo Costa Sales, o motorista da S10 vermelha.



11/10/2007 - 10h25


Suspeito de participação em ‘racha’ no DF se entrega à polícia


Marcelo Sales dirigia caminhonete que supostamente fazia 'racha' na Ponte JK. Paulo César Timponi, acusado de participar do acidente, cumpre prisão preventiva.


Do G1, em Brasília, com informações do DFTV entre em contato



Marcelo Costa Sales, de 23 anos, motorista da caminhonete que teria se envolvido no acidente que resultou em três mortes, no sábado (6), em Brasília, apresentou-se à polícia nesta quarta-feira (10). Segundo a polícia, ele teria participado de um "racha" com Paulo César Timponi. Após permanecer na delegacia por três horas e prestar depoimento, Sales foi liberado. Segundo o advogado de Marcelo Sales, Ronaldo Cavalcante, seu cliente é músico e passou pela Ponte JK no horário do acidente, mas não participou de nenhum "racha".


A caminhonete S-10, que Marcelo Costa teria dirigido para participar do"racha" na Ponte JK, foi apreendida pela polícia nesta quarta-feira e passará por uma perícia.

O "racha" resultou na morte de três mulheres. As vítimas estavam no banco de trás de um Corolla, atingido pelo Golf conduzido pelo professor de educação física Paulo César Timponi, 49 anos, que cumpre prisão preventiva.

"Ele ultrapassou a ponte e não viu Golf nenhum e não conhece Paulo César Timponi. Ele passou e seguiu seu caminho. Ele estava indo para outro show", disse o advogado Ronaldo Cavalcante.

Cinco testemunhas, entre elas os viúvos das vítimas, já prestaram depoimento. Um promotor de Justiça contou que foi ultrapassado por um carro e logo em seguida por uma caminhonete pouco antes do acidente. Os carros, segundo ele, faziam ziguezague e deviam estar a 150 km/h.


Investigação
Para o delegado-chefe 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Antônio Cavalheiro, se ficar comprovada a participação de Marcelo no “racha”, ele também será preso.

“Ele afirma que não participava de nenhum pega. Agora cabe a nós provarmos o que ele diz. Ou seja, nós vamos, através dos indícios, das testemunhas e dos laudos que nós temos, confirmar ou não a fala dele”, afirmou o delegado.

Prisão preventiva
Na última terça-feira (9), foi decretada a prisão preventiva de Timponi. A perícia encontrou no Golf garrafas de bebidas alcoólicas, cocaína e maconha. Ao prestar depoimento, o professor de educação física ficou calado.

Os advogados de Timponi entraram com pedido de habeas corpus. Ele não concordou em fazer um exame no fio de cabelo para verificar o uso ou não de entorpecentes


2 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo! pegar ao Marcelo Costa Sales, delinquente assassino. Vamos matar esse filho da puta!

Anônimo disse...

Justiça sim, mas prudência e respeito às pessoas, meu caro. O Timponi já se declarou culpado (e nem precisava). Mas quanto ao outro rapaz, pode estar sendo vítima de uma injustiça. Por enquanto, ele é apenas suspeito (quem sabe por estar no lugar errado, na hora errada). Pode ter sido confundido. Já imaginou ser condenado injustamente por 12 a 30 anos de prisão? A polícia é quem tem de fazer o trabalho dela. Que seja feita a justiça, mas que sejam punidas as pessoas que realmente participaram desse assassinato.