sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Mário Gordilho comenta a notícia

Palhaçada, esta é a primeira palavra que me vem à mente ao ler notícia abaixo. A 1ª turma, como já esperado, já que a relatora do caso foi a própria Sandra de Santis, não revogou o habeas corpus do garotão de meia idade que, conforme já ouvi falar de pessoas que foram próximas a ele desde a infância, se droga desde os 14 anos, e sempre foi protegido pela família. Seu pai é almirante reformado, e segundo essas mesmas pessoas, sempre protegeu seu filhinho querido, pois em plena época do regime militar não pegaria nada bem para um almirante ter um filho internado, para desintoxição. Todos saberiam! O que pensariam da família, meu Deus? Assim, foi mais fácil ir passando a mão na cabecinha dele, e deu no que deu. Mas nada disso importa para a Justiça, ainda presa aos tecnicismos legais. Isso, no meu modo de ver as coisas, não tão leigo, é brincar com a letra morta das leis, não é, de forma alguma, fazer justiça. Em nosso país, quem faz, ou tenta fazer, Justiça com J maiúsculo são os juízes de 1ª instancia, da nova geração, mais comprometidos com o verdadeiro intuito da justiça. Afinal, é para isso que eles estão lá. Já a velha guarda, das instâncias superiores, em geral se preocupam mais com suas teses doutrinárias, em fazer um belo voto para seus pares, e não para a sociedade que os paga. Isso gera status. Agora, dentro do meio jurídico, tenho certeza de que o pobre do juiz substituto que decretou a prisão preventiva, e não temporária, do playboy assassino, pensando estar fazendo o mais correto do ponto de vista da Justiça, deve estar sendo liquidado pelos seus pares, na onda levantada pela desembargadora Sandra, que ridicularizou sua decisão. Aliás, só pra lembrar: essa desembargadora é a mesma que desqualificou a tese da promotoria de homicídio doloso (dolo eventual) no caso do índio Galdino, queimado vivo por quatro garotões da laia do Timponi. Sua tese foi de homicídio culposo (agressão física seguida de morte). Tadinho daqueles garotos, não mereciam perder a melhor parte de suas vidas na cadeia, não é mesmo? Coincidentemente, um deles é filho de um juiz federal, e a promotora responsável pelo caso desistiu dele apenas alguns dias antes do julgamento. Felizmente, a tese da desembargadora não prosperou, e a garotada foi condenada pelo juri popular por homicídio doloso. É o que deve acabar acontecendo com o garotão do papai, mas todos nós gostaríamos de vê-lo desde já atrás das grades, para que, pelo menos, ele possa sofrer uma crise de abstinência, já que aqui em Brasília dificilmente ele conseguirá drogas dentro da detenção da Polícia Especializada. Mas vamos esperar que o juiz titular conceda o pedido de prisão preventiva do infeliz o quanto antes. JUSTIÇA JÁ!


Brasília, sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Justiça mantém liberdade para acusado de matar três mulheres na ponte JK Diego AbreuDo CorreioWeb
Paulo H. Carvalho/CB
Bebidas alcoólicas foram encontradas no carro de Timponi, acusado de causar acidente que matou 3 mulheres
Atualizada às 17h01
18/10/200716h42-Principal acusado de provocar a morte de três mulheres na Ponte JK, em Brasília, ao participar de um racha, o professor de educação fsica Paulo César Timponi, de 49 anos, continuará em liberdade. Em sessão na tarde desta quinta-feira, a 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) julgou “prejudicado o pedido do habeas corpus” que o mantém solto desde a última segunda-feira. Isso porque não havia mais sentido derrubar ou não a liminar, já que não existe nenhum pedido de prisão temporária ou preventiva decretada contra ele. A decisão foi anunciada pelo presidente da sessão, desembargador Mário Machado. Agora, caberá ao juiz titular do Tribunal do Júri do DF, João Egmont, decidir se aceitará ou não o novo pedido de prisão preventiva apresentada na última terça-feira pelo promotor do Ministério Público do DF, Maurício Miranda. Entretanto, o magistrado só poderá tomar qualquer decisão após ser comunicado oficialmente sobre o resultado da sessão ocorrida nesta tarde no TJDF. Segundo a assessoria de imprensa do TJDF, isso pode ocorrer ainda nesta quinta. O advogado de Timponi, Cláudio Alencar, acredita que o juiz João Egmont não decretará a prisão preventiva de seu cliente. Em sua opinião, pelo fato de o juiz já ter revogado o pedido em momento anterior, não teria por que ele tomar decisão diferente. Por sua vez, o promotor Maurício Miranda rebate: “Fizemos uma denúncia bem fundamentada. Tem tudo para ser deferida”, afirma. Ele espera que o pedido seja analisado o quanto antes e adianta que entrará com recurso caso não a prisão preventiva não seja decretada. Na segunda-feira, a desembargadora Sandra De Santis expediu o alvará de soltura do professor, por considerar a prisão ilegal. De acordo com sua interpretação, o Ministério Público do DF deveria ter oferecido denúncia antes de o juiz decretar a prisão preventiva, o que não aconteceu. Na manhã desta quinta, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil interditou a Ponte JK por quase duas horas para fazer nova perícia do acidente ocorrido no último dia 6. Os peritos levaram até o local a caminhonete S-10 do músico Marcelo Costa Sales, 23, acusado de ter participado do suposto pega com Timponi, no dia do desastre. A Polícia Civil informou que só irá revelar detalhes da ação realizada nesta manhã após a conclusão da perícia. Marcelo Sales admite que passou pela ponte na tarde do acidente, mas nega que tenha disputado qualquer racha.

3 comentários:

Anônimo disse...

Por favor. O MONSTRO não pode ser considerado professor de educação física. Que professor de educação física cheira COCAÍNA, fuma MACONHA, BEBE E ASSASSINA BRUTALMENTE TRES MULHERES INDEFESAS. Fora os ANTECEDENTES CRIMINAIS!!! Isso nuuunca pode ser considerado um professor, só se for professor do CRIME!!! DA BESTIALIDADE!!

Anônimo disse...

É uma palhaçada mesmo! São os resquícios da ditadura! Um criminoso selvagem desses ASSASSINANDO famílias em plena luz do dia no cartão postal da capital do Brasil, e VAI sair impune... É essa a imagem que queremos passar para fora do Brasil? Que vivemos num Iraque, no inferno? TIMPONI é o demonio, e aqui é o inferno. TIMPONI e sua GANGUE, sua QUADRILHA DE CRIMINOSOS! A juíza sandra é uma irresponsável! Ela é responsável por qualquer ação futura desse criminoso! Em países desenvolvidos esse CRIMINOSO HEDIONDO! seria executado pelo estado para servir de exemplo da APLICAÇÃO DA LEI. Chama-se higiene social! O estado limpa as ruas da sujeira, da imundice que é TIMPONI! E vamos parar de chamar esse garotinho do papaizão de professor. Só se for PROFESSOR DO CRIME!!!

Anônimo disse...

E enquanto isso no Brasil, esse CRIMINOSO vai servir para outros playboys do Brasil como exemplo de COMO SE SAFAR DE UM ASSASSINATO HEDIONDO COM DROGAS!!!