terça-feira, 9 de outubro de 2007

Polícia pede prisão temporária. E César Timponi diz que "não participava de um racha". Começaram as mentiras do ASSASSINO orientado pelo advogado...!

Brasília, terça-feira, 09 de outubro de 2007

Polícia pede prisão temporária de motorista Cecília de Castro Do CorreioWeb

08/10/2007 19h26-O delegado-chefe da 10ª DP, Antônio Cavalheiro Filho, encaminhou nesta segunda-feira o pedido de prisão temporária ao Tribunal do Júri de Brasília contra o professor de Educação Física, Paulo César Timponi. Ele foi o responsável pelo acidente que matou três mulheres no sábado passado, na Ponte JK. Um dos advogados do acusado, Cláudio Demczuck de Alencar, compareceu hoje à delegacia e apresentou um atestado médico de dez dias. O delegado criticou a conduta do motorista e afirmou que está convencido de que ele responderá por homicídio doloso (com intenção de matar), já que assumiu todos os riscos de provocar o acidente. “O motorista estava alcoolizado, em alta velocidade e não prestou socorro às vítimas”, declarou o delegado.

Motorista pode ter batido a 140km/h na Ponte JK
Parentes e amigos se despedem de vítima de pega na Ponte JK
Motorista foragido tem 11 multas por excesso de velocidade
Acidente na Ponte JK mata três mulheres

Segundo o advogado Cláudio Demczuck de Alencar, seu cliente afirmou que não sabe quem é o motorista da caminhonete S-10 vermelha. Por isso, descartou qualquer possibilidade de estar participando de um “racha”. Ele relatou que voltava do Iate Clube para casa, e que não estava correndo porque sabia da existência de dois pardais durante o percurso. Avelar contou que só soube da tragédia pela imprensa e desde então está bastante abalado. O advogado ainda informou que Timponi prometeu contribuir com as investigações. “O enquadramento por crime doloso ainda é prematuro porque sequer o meu cliente foi ouvido oficialmente para se ter uma idéia do que realmente aconteceu”, avaliou.
Cláudio Demczuck de Alencar afirmou ainda que o professor de Educação Física Paulo César Timponi teria solicitado, na noite do acidente, que o advogado procurasse a 10ª DP (Lago Sul). Segundo o advogado, o delegado plantonista Joáz Rosa de Souza foi quem sugeriu que os advogados do motorista retornassem nesta segunda-feira para agendar o depoimento de Timponi. O advogado só compareceu à delegacia às 15h desta segunda-feira. “Ficamos surpresos, não estava nas nossas previsões. Lamento a decisão do delegado-chefe. Só não trouxemos nosso cliente hoje porque foi combinado com o delegado plantonista que marcaríamos um dia desta semana para ele ser ouvido. Ele até sugeriu quarta-feira. Se ele tivesse pedido, hoje mesmo ele teria se apresentado”, defende.
Caso o Tribunal de Júri de Brasília autorize a prisão temporária de Timponi, o acusado poderá ser detido a qualquer momento. “Até hoje este acidente de trânsito foi o mais trágico de Brasília. Estamos aguardando a decisão do Tribunal de Júri de Brasília para que o acusado responda em cárcere. Ele poderá ser preso a qualquer momento”, afirma o delegado-chefe da 10 ª DP (Lago Sul), Antonio Cavalheiro Filho.
O delegado-chefe disse ainda que a autenticidade do atestado médico apresentado pelos advogados será avaliada. “Com ou sem atestado médico, ele será responsabilizado pelo o que causou. Estou convencido de ter sido homicídio doloso. O acidente era previsto. Timponi estava alcoolizado, em alta velocidade e não prestou socorro”, diz. Cavalheiro informou ainda que a identidade do motorista da S10 está perto de ser revelada. “Estamos em diligência. Temos fortes indícios e acredito ser uma questão de tempo”, completa.

Nenhum comentário: