quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Motorista de caminhonete S10 se apresenta à polícia

Brasília, quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Motorista de caminhonete S10 se apresenta à polícia Cecília de Castro Do CorreioWeb
10/10/2007
18h44-O motorista da S-10 vermelha placa, KDA-0566 (DF), acusado de envolvimento no acidente de trânsito que matou três mulheres no último sábado, se apresentou à 10ª DP (Lago Sul) nesta quarta-feira. O delegado-chefe da 10ª DP, Antônio Cavalheiro, disse que o músico Marcelo Costa Sales, de 26 anos, negou qualquer participação em um “racha”. “O rapaz contou que estava no clube Agepol [localizado no Setor de Clubes Sul] fazendo uma apresentação e seguiu às 17h para a QI 27, para outro show. Ele afirmou ter passado pelo local na hora do acidente, mas negou estar participando de qualquer pega”, declarou o delegado.

Cavalheiro ainda afirmou que não pediu a prisão preventiva do músico por falta de provas. Porém, um detalhe no carro do rapaz chama a atenção. Uma marca na parte frontal do veículo – ainda não se sabe se recente – indica uma colisão. O músico alegou que se trata de uma antiga batida. O fato é que o delegado Cavalheiro já adiantou ter certeza – por meio de investigações e diligências realizadas pela Polícia Civil – de que a S-10 vermelha é a mesma que esteve no cenário do acidente da Ponte JK.
“Vamos checar as informações que ele está trazendo e esperar o laudo da perícia. Se forem constatados indícios suficientes que comprovem que a participação dele no crime, vamos pedir sua prisão preventiva”, ressaltou. O delegado também esclareceu que o caso do professor Paulo César Timponi e Marcelo Sales são isolados. “Não há dúvidas sobre a participação de Timponi no acidente. Deste rapaz, vamos ter que provar se efetivamente ele teve participação”, analisou.
No entanto, o advogado do músico, Ronaldo Cavalcante, afirmou que seu cliente não conhecia o motorista do Golf e que também não estaria dirigindo em alta velocidade. “Me desculpe, mas seria impossível fazer um “pega” com um Golf daquele. O carro do meu cliente estava cheio de equipamentos musicais e com o escapamento furado. Quem trabalha com equipamentos de som e imagem sabe da impossibilidade de correr com o veículo tão pesado. Além do mais, é uma camionete 1995, já com bastante uso e sem chances de correr com o outro carro”. O advogado ainda alegou que seu cliente não presenciou a cena do acidente, e não conhece qualquer motorista envolvido na tragédia.

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