Brasília, segunda-feira, 08 de outubro de 2007
Motorista que causou acidente na Ponte JK foi preso por tráfico de drogas Evie Gonçalves e Bárbara Renault Do CorreioWeb
08/10/200717h45-Apontado como responsável pelo acidente que causou a morte de três mulheres na Ponte JK, no último sábado, o motorista Paulo César Timponi, 49 anos, que é professor de Educação Física, ficou preso por quase três anos por tráfico de drogas. Em 2003, um homem – cujo nome não foi divulgado - foi flagrado pela polícia com papelotes de cocaína em um clube de Brasília. Em depoimento, ele acusou Timponi de repassar a droga. Naquela época, funcionário do Serviço de Processamento de Dados (Serpro), Paulo César Timponi foi preso em flagrante, com dois papelotes de cocaína. Ele alegou que a droga seria para consumo próprio. De acordo com Timponi, o rapaz que o delatou também seria usuário. No entanto, o professor teria cobrado pelo repasse do produto, e por isso a condenação por tráfico.
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Paulo César Timponi ficou preso em regime fechado por um ano e seis meses. Após recursos na Justiça, que foram julgados inclusive pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pena passou para Regime Semi-Aberto. O funcionário então trabalhava durante o dia e dormia no Centro de Progressão Provisória (CPP). A pena foi cumprida inicialmente na 3ª Delegacia de Polícia e depois na Papuda, já que núcleo de custódia não possui cela especial para quem tem nível superior.
O processo de Timponi passou por várias instâncias judiciais. Seus advogados, na época, tentaram de todas as formas reverter a decisão judicial de condenação por tráfico de drogas. Da 2ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais, o processo foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do DF, e, em seguida, ao STJ. Em novembro de 2005, o ministro Paulo Medina negou agravo de instrumento que tentava reverter a sentença. O processo então, retornou ao TJDF. Em 2006, Paulo César Timponi foi solto.
Além do tráfico de drogas, o motorista que causou o acidente tem três passagens pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos por receptação. Duas em 1978 e uma no ano seguinte. Ainda há um processo instaurada em 2007 na 6ª Vara Criminal, por falsidade ideológica.
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