segunda-feira, 8 de outubro de 2007

César Timponi destruiu três famílias

Brasília, segunda-feira, 08 de outubro de 2007
Racha na Ponte JK destrói três famílias. Fernanda Velloso do Correio Braziliense

08/10/200708h37-Quem passava pela Ponte JK no sábado por volta das 18h se comoveu com uma cena dramática: um poste caído sobre a parte traseira de um Toyota Corolla com a flandagem destroçada. Ao redor do carro, a poucos metros de distância, três corpos no chão. Os gritos de desespero do economista Luiz Cláudio Vasconcelos, 50 anos, chamavam a atenção dos transeuntes — “Minha mulher não, minha mulher não…—, contou uma testemunha, por telefone, na noite da tragédia, que estava perto do acidente. Naquele instante, Luiz segurava a mulher, Antônia, nos braços, que agonizava, após ter sido arremessada do carro e se chocado com o meio-fio de uma das pistas da ponte. “Ela morreu nos meus braços”, contou Luiz, ao Correio, que dirigia o carro, mal conseguindo segurar as lágrimas. Quando os bombeiros cobriram o corpo de Antônia com um lençol, o marido teve outra crise e repetiu a frase “minha mulher não” várias vezes, em estado de choque. Luiz Cláudio, arrasado com a perda da mulher, e da cunhada Altair e da amiga Cyntia, disse que, no instante em que o carro parou, após rodar na via com o impacto da batida do Golf, mesmo atordoado, conseguiu abrir a porta e viu que a cunhada, Altair Barreto de Paiva, 53 anos, já estava morta. Em seguida, saiu correndo em direção à mulher, Antônia Maria de Vasconcelos, 49 anos, que ainda estava viva. Ontem pela manhã, amigos e parentes visitavam o economista, que mora no Park Way, para dar apoio e ajudar a família. Casado há 28 anos, Luiz Cláudio trabalha no Ministério das Cidades. Desolado, ele desabafou: “Esse maluco destruiu três famílias. Queremos justiça!”. O casal tem três filhos: Cláudia Barreto de Vasconcelos, 28 anos, Luiz Mitilino de Vasconcelos, 25 anos e Leonardo Barreto de Vasconcelos, 16 anos. A mais velha, Cláudia Vasconcelos é casada com um norte-americano e acabou de dar o primeiro neto, uma menina, ao casal. Quando soube do acidente, deixou o bebê de um mês na Filadélfia (EUA), onde mora e pegou o primeiro vôo para o Brasil. Ela chegou ontem, no final da tarde. Formada em administração de empresas, a mulher de Luiz era goiana e morava em Brasília havia mais de 20 anos. Trabalhava como assessora da presidência na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e estava entusiasmada porque comprou as peças que faltavam para decorar a casa.“Ela estava feliz porque tinha encontrado vários artigos que procurava. Finalmente terminávamos um projeto de tantos anos e agora acontece uma coisa dessas”, lamentava Luiz Cláudio, inconformado.
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3 comentários:

Anônimo disse...

O brasileiro é selvagem... e com esse tipo de gente não se argumenta. Deve haver pena de morte nesse país. Só se houver a certeza da MORTE esses animais vão medir as atitudes. Além disso é bem capaz que esse animal seja liberado ou absolvido. Por fim, é bom lembrar que esse retardado também acabou com a vida do pai das filhas que faleceram. Direitos humanos são para humanos, não animais. MORTE para esse animal!

Anônimo disse...

Acredito que pena de morte para esse indivíduo é pouco.
Quer dizer, ele faz essa barbárie e morre logo? Nãooooo, na minha humilde opinião pelo menos 30 anos de cadeia (máximo que as pessoas podem ficar na cadeia no Brasil) para ele lembrar todos os dias de sua atitude covarde.
Na hora de correr o cara é o tal, "piloto", mas na hora de reaver a consequência de seus atos, é um cordeirinho, coitadinho.
Cadeia logo para esse animal.

Anônimo disse...

Sr. Presidente do Serpro nós empregados gostariamos de saber até quando teremos de conviver com este MARGINAL nas depedências da empresa?