quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Testemunha conta que motoristas corriam em zigue-zague na Ponte JK

Brasília, quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Testemunha conta que motoristas corriam em zigue-zague na Ponte JK Evie Gonçalves Do CorreioWeb

10/10/2007 11h36-A polícia ouviu nesta quarta-feira uma testemunha do acidente que matou três mulheres na Ponte JK, no último sábado. O promotor de Justiça, Paulo Roberto Pinicheski, 42, disse que os dois motoristas disputavam um pega a mais de 150 km por hora. Segundo o promotor, os dois carros – um Golf e uma caminhonete S10 - vinham no sentido Plano Piloto/Lago Sul, fazendo zigue-zague . A testemunha disse que dirigia a 60 km/h, quando percebeu o perigo. O promotor diminuiu a velocidade do carro e foi ultrapassado pelo Golf pela direita. Ele conta que não viu o acidente, que aconteceu mais à frente. Quando chegou ao local da tragédia, sentiu o cheiro de borracha e viu o poste caído.
Paulo Roberto Pinicheski afirmou que o movimento era intenso na Ponte JK na hora do acidente. Ele estava com a filha e um sobrinho, ambos de 11 anos no carro, que se desesperaram ao ver o Corolla batido e os corpos no chão. “Ele por pouco não matou minha família. Quando eu passo ali todos os dias eu me lembro do acidente”, lamentou. Como é promotor de Justiça, Paulo Roberto Pinicheski entrou em contato com o colega Maurício Miranda, responsável pelo caso no Ministério Público do Distrito Federal. Ele se colocou à disposição para comparecer à delegacia como testemunha.
O motorista acusado de provocar a tragédia, Paulo César Timponi, está preso desde ontem. O proprietário da caminhonete S-10, envolvida no acidente, já foi identificado. No entanto, o nome não foi revelado. A polícia ainda investiga quem estava dirigindo o veículo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Porque o nome não foi revelado? Queremos transparência no processo, afinal quem é o dono da S10? Afinal ele ou não, emprestou o carro para um assassino. Aí tem.........Fiquem alertas...