Brasília, terça-feira, 09 de outubro de 2007
Acusado de provocar acidente na ponte JK se apresenta à Polícia Thomaz Pires e Diego Abreu Do CorreioWeb
Atualizada às 19h35
09/10/2007
19h12- Pouco depois de o Tribunal do Júri do Distrito Federal decretar sua prisão preventiva, o professor de Educação Física Paulo César Timponi, de 49 anos, acusado de provocar a tragédia que resultou na morte de três mulheres na Ponte JK, em Brasília, no último sábado, se apresentou às 19h desta terça-feira na 10ª DP (Lago Sul). Depois de ser interrogado, ele será encaminhado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde ficará à disposição da Justiça. No entanto, o advogado de Timponi, Aldo de Campos Costa, já antecipou que entrará com um pedido de hábeas corpus.
A defesa do acusado de participar de um pega que resultou nas três mortes esteve durante toda esta tarde na 10ª DP, aguardando uma intimação para que ele prestasse depoimento. A revelação mais importante, porém, veio do laudo pericial, que confirmou que, além de o motorista estar em alta velocidade no momento do acidente, havia no interior do veículo maconha e cocaína, além de uma garrafa de uísque e cerveja.
Nesta segunda-feira, por volta das 23h45, o advogado de defesa compareceu à delegacia junto a Timponi, na tentativa de articular uma estratégia para livrar seu cliente da prisão. Costa pretendia que o acusado prestasse depoimento e fosse liberado. Eles, no entanto, não foram atendidos, sob a alegação de que o delegado responsável pelo caso, Antônio Cavalheiro Filho, não estava presente.
Cavalheiro justificou a recusa em atender o acusado por temer que ele fosse liberado logo após o depoimento. Segundo o delegado, não restam dúvidas de que o professor de Educação Física praticava o pega na Ponte JK. “Seria muito cômodo para ele prestar um simples depoimento e ser liberado em seguida. Portanto, estávamos dependendo de uma decisão judicial, que acabou por sair”, disse.
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